ecos
Futuro melhor
Serviço
O V Fórum de
Sustentabilidade da Ademi-BA
acontece no dia 23 de outubro,
a partir das 9h às 17h30,
na sala 04 do Cinemark, no
Salvador Shopping. A inscrição
é gratuita e pode ser feita pelo
site da associação:
-
ba.com.br.
III Fórum de Sustentabilidade da ADEMI-BA
Outro aspecto a ser discutido é a ver-
ticalização urbana sustentável. “Não se
pretende fechar a questão, mas é preciso
mostrar que as cidades mais sustentáveis
do mundo são verticais. Cabe, portanto,
uma avaliação se isso é bom ou não para
Salvador”, argumenta o coordenador do
evento, que não esconde seu entusiasmo
por outro assunto a ser levantado no Fó-
rum: o IPTU Verde. “O tema é objeto de
uma pauta proativa da Ademi-BA junto à
Prefeitura do município, que deve aprovar
o projeto ainda este ano”, revela. A ação
prevê a redução do imposto para edifícios
que adotam práticas sustentáveis, entre
elas o reaproveitamento de água da chuva,
que também terá espaço na programação,
com discussão a partir de conhecimentos
técnicos e práticos.
O final da tarde foi reservado para a rea-
lização de uma mesa-redonda com repre-
sentantes dos órgãos públicos competentes
e do mercado imobiliário, na qual serão
abordados todos os itens levantados ao
longo do dia, além de apontar quais podem
ser aplicados à capital baiana, sempre com
o intuito de contribuir para que Salvador
possa ser uma cidade mais sustentável.
Rafael Valente ressalta que o principal foco do fórum é atender o mercado imobiliário.
No entanto, ele avalia que o encontro também visa, ainda que de forma secundária,
mostrar aos clientes o real valor de um produto sustentável. “Sem falar nas autoridades
competentes. É a oportunidade de estarmos frente a frente com os responsáveis pelas
mudanças. Queremos mostrar aos associados, às autoridades e à sociedade alternativas
viáveis para a cidade”, destaca.
Como parte da estratégia de chamar a atenção para a questão da sustentabilidade no
mercado imobiliário, o diretor da Ademi-BA quer executar, em 2015, um ‘caminho
sustentável’ ou um ‘apartamento sus-
tentável’. “Infelizmente Salvador não
tem a cultura de agregar valor a um
produto sustentável. As pessoas ainda
não aceitam pagar mais por um imóvel
diferenciado, até por uma falha nossa,
das incorporadoras, que não estão
sabendo vender. Temos de quantificar
essa sustentabilidade, mostrar que
um produto sustentável vai gerar
uma redução de X% no condomínio,
vai aumentar o conforto em Y% na
acústica, em Z% na térmica, vai gerar
eficiência. Temos de mostrar a econo-
metria da sustentabilidade, provar ao
cliente final, quantitativamente, o que
a sustentabilidade promove no seu dia
a dia”, finaliza.
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