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Comunicação digital e economia
É impossível nos dias atuais imaginar o mundo sem a internet. Foi pensando nisso que a ADEMI-BA destinou o segundo dia de palestras da convenção para abordar o tema. Apesar de recente, a rede é cada vez mais presente e importante na vida das pessoas. A cada dia, novas ferramentas são criadas e mostram-se fundamentais para o empreendedor que deseja dar visibilidade ao seu negócio. Para falar sobre essa nova tendência, a ADEMI-BA convidou a
head de marcas da Fbiz, Camila Costa, responsável por novos negócios e pelo relacionamento e gestão de mais de 40 marcas globalmente. A publicitária pro-feriu a palestra “Comunicação Digital. A tecnologia a serviço do negócio”. No Brasil, mais de 105 milhões de pes-soas têm acesso à internet e 31 milhões delas estão conectadas ao mesmo tempo em três telas. Com o avanço das novas mídias digitais, as empresas do mercado
imobiliário devem estar atentas a essas novas ferramentas de comunicação. Se-gundo Camila, 40% das buscas feitas no Google são sobre o mercado imobiliário e 12 milhões de brasileiros visitaram sites de imobiliárias somente no mês de junho de 2013. Desse número, 60% do processo de decisão para compra do imó-vel, desde a busca até a compra efetiva, acontecem online.
A comunicação atual é rápida, flexí-vel, imprevisível e interativa. “Na era digital, a concorrência não é entre as empresas, e sim entre os modelos de negócios escolhidos”, destacou. Camila finalizou sua palestra com uma provoca-ção aos participantes: “Será que estamos preparados para esse novo momento de fazer negócio?”.
A apresentação de Alexandre Schwarts-man fechou o ciclo de palestras com chave de ouro. O economista, ácido crí-tico da política fscal do governo federal, falou sobre “Perspectivas Econômicas, Desafos e Oportunidades”, mostrando um panorama do momento recente da
economia brasileira, além de traçar uma perspectiva do futuro do país para os próximos 12 e 18 meses.
A previsão do especialista para o Brasil é de crescimento baixo, infação alta e défcit interno. Para ele, a desaceleração recente, ao contrário da observada nos anos de 2008 e 2009, não parece cíclica. “Temos um cenário de crescimento baixo e infação perto do topo da meta, mas com probabi-lidade baixa de crise fscal ou de balanço de pagamentos”, profetizou.
Schwartsmam disse ainda que o Banco Central perdeu o controle das expectativas que não mais permanecem ao redor da meta (4,5%), e sim acima. Mas destacou que o Brasil não corre o risco de sofrer uma bolha imobiliária.
O último dia do ciclo de palestras foi acompanhado pelo presidente da Caixa, Jorge Hereda, o senadorWalter Pinheiro, o deputado Nelson Pelegrino; os vereadores Tiago Corrêa e Léo Prates, o presidente da Câmara dos Vereadores, Paulo Câmara e o superintendente da Sucom Silvio Pinheiro.
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