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m sua 24ª edição, a Convenção Anual da ADEMI-BA, realizada no Tivoli Ecoresort Praia do For-te entre os dias 28 e 30 de novembro, cumpriu seus objetivos e proporcionou aos participantes uma excelente opor-tunidade de negócios, entretenimento e confraternização. De acordo com Nilson Sarti, a convenção já consagrou o modelo de reunir representantes de toda a cadeia do setor imobiliário, autoridades e eventos. “Essa confguração só existe na Bahia. Este ano, tivemos representantes da Ademi do Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro”, frisou. “A convenção proporciona a in-tegração entre os empresários do setor”, concordou o superintendente da ADEMI- -RJ, Murilo Allevato.

Dando início ao ciclo de palestras do evento, empresários, conveniados e fami-liares participaram de um bate-papo sobre mobilidade e desenvolvimento urbano, temas tratados com afnco pela ADEMI- -BA nos últimos anos, comNatália Garcia e Lincoln Paiva.

Em sua palestra, Natália falou sobre sua experiência de viajar o mundo com sua bicicleta dobrável em busca de ideias que melhorem as cidades para as pessoas. A iniciativa integra o projeto “Cidade para Pessoas”, idealizado pela jornalista e que busca fazer conexões entre os setores que moldam a urbe, como iniciativa privada, academia, poder público e sociedade civil, para que deixem um bom legado urbano em sua atuação. Para ela, as gran-des metrópoles ainda precisam avançar nas questões relacionadas aos desafos vinculados com a mobilidade urbana sustentável, com foco no incentivo ao uso e rendimento misto, que diferencia as áreas centrais dos bairros funcionais em seu entorno, e participação popular. Natália ainda criticou o modelo urba-nístico adotado atualmente nas cidades, pelo qual dá-se privilégio aos veículos, em detrimento do pedestre. “Tudo ocorre dentro dessa lógica. Até as pessoas que andam a pé, por exemplo, atravessam a rua correndo para não ‘atrapalhar os carros’. Isso é loucura”, enfatizou.

Para ela, a lógica da estrutura das urbes está invertida e, ao contrário do que acontece hoje, deveria alçar as pessoas ao topo da hierarquia do sistema e não mantê-las no