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dente de energia elétrica gerado pode ser transferido para a rede da concessionária local, por empréstimo, para a utilização em horários que não dispomos de sol ou vento. Para isso será necessária uma prévia aprovação pela empresa”, diz.

Tales fala ainda de soluções como a subs-tituição das lâmpadas incandescentes ou eletrônicas por LEDs e optar, sempre que possível, pela compra de equipamentos elé-tricos etiquetados com o selo do Inmetro com classifcação “A” e regulação do ter-mostato do aparelho de ar-condicionado para uma temperatura mínima de 24ºC também são alternativas interessantes. “A colocação em temperatura menor não garante rapidez no resfriamento, apenas irá manter o equipamento funcionando ininterruptamente. Se a residência tem aquecedor do tipo boiler também é indica-do diminuir a temperatura no termostato. Nos chuveiros elétricos, dê preferência aos de resistência blindada com potencia máxima de 3.200 W”, exemplifca. Quanto à economia da água, a troca das torneiras para aquelas com fechamento automático e terminações do tipo spray, uso de restritores de vazão nos fexíveis de ligação e também nos chuveiros, tor-neiras de cozinha e outros locais da casa são apontadas por Tales como soluções mais simples.

Caramelo concorda e destaca que há torneiras que misturam ar com água, gerando a sensação de um volume maior, mas mantendo a efciência da lavagem e possibilitando economia de até 70%. “Outra solução são as descargas inteli-gentes. A economia também pode se dar pelo reaproveitamento da água pluvial para sistemas de irrigação das plantas ou lavagem de garagens”.

A conta de água também pode diminuir se o usuário implantar um sistema de reuso de águas. Segundo Tales, as águas cinza oriundas dos boxes, pias e dos lavatórios, juntamente com a água de condensação dos aparelhos de ar-condicionados, após tratamento, também podem ser utilizadas como “águas de reuso” para as descar-gas dos vasos sanitárias e irrigação, por exemplo.

Todos estes recursos e possibilidades, sem dúvida, podem trazer uma boa relação de

O telhado ou teto verde também é uma alternativa que vem sendo apontada por muitos especialistas como alternativa para redução do gasto energético de uma residência. Além de melhorar o conforto termo-acústico da edificação, com uma redução de até 3ºC na temperatura, é uma solução que aumenta a umidade relativa do ar de seu entorno e contribui com o processamento dos gases poluentes. “Sua aplicação é viável em qualquer tipologia e porte de empreendimento. Porém, seu uso é mais recomendado em cidades com elevado grau de urbanização”, aponta Antônio Caramelo.

Thales sugere utilizar o telhado verde como jardim. Quando bem projetado, ele terá sua irrigação automática feita por capilaridade, com reposição de água para os períodos de estiagem, sem nenhum trabalho adicional. “Todos estes atributos necessitam do comprometimento dos projetos de arquitetura e demais disciplinas. A grande maioria destes equipamentos estão disponíveis no mercado de Salvador ou através de representantes dos fabricantes”, avisa.