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epois do boom e modismo inicial com relação à susten-tabilidade, a preservação dos recursos renováveis e não renováveis está cada vez mais no dia a dia das pessoas. Especialistas já defendem que, aos poucos, elas podem ir trans-formando suas casas em um lar sustentável com o uso de alguns materiais, recursos tecnológicos e até simples ações incorporadas nos hábitos residenciais.

Antônio Caramelo é um desses defensores. “Existem diversas ações que podem atrelar as residências ao contexto da susten-tabilidade. Atitudes simples como a coleta seletiva de lixo e a implantação de uma cultura de pouco desperdício são muito válidas como pontapé inicial”, sugere.

Já para quem deseja avançar no conceito, a saída pode estar no projeto da residência. É possível apostar na inserção dos vidros de alto desempenho, revestimentos reciclados ou recicláveis e grandes painéis em vidro temperado e/ou laminado, como amplas janelas para penetração da iluminação natural.

Se o imóvel já está pronto, o arquiteto indica apostar nos sistemas inteligentes de consumo por meio da automação residencial para reduzir o consumo de energia elétrica. A alternativa oferece a op-ção de dimerização da iluminação – preferencialmente em LED –, controle dos pontos de energia dos equipamentos, além dos aparelhos de climatização e sensores de presença. Estas são algu-mas das possibilidades para garantir uma diminuição média de 30% no consumo de energia elétrica, podendo chegar a até 60%. Outra opção é utilizar uma fonte de energia renovável, como a solar. Na Bahia, ainda não é comum a instalação de placas de captação deste tipo de energia em residências, mas acredita-se que a prática pode começar a se tornar habitual nos próximos anos, já que o estado oferece condições climáticas favoráveis para isto. O diretor da Prodenge e conselheiro do Sinduscon-BA, Tales Azevedo Filho, também indica as placas fotovoltaicas e os gerado-res eólicos, movidos pelo vento. Os últimos, no entanto, requerem tecnologia mais apurada, porém nada muito complexo. “O exce-