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asa pronta! Paredes pintadas, cortinas e armários instalados e móveis em seus devidos lugares parecem ser o fm de uma maratona para os proprietários. Contudo, a manutenção de todo esse arsenal requer muita atenção para evitar danos. Geralmente, ao fnal dos projetos, arquitetos e decoradores costu-mam dar suporte ao cliente nesse aspecto. A arquiteta Márcia Meccia, por exemplo, aponta que os serviços mais requisitados são limpeza e impermeabilização de esto-fados, pintura de paredes, enceramento de móveis e lavagem de cortinas. “As empresas que confeccionam e montam as cortinas indicam terceirizados para a limpeza. Al-gumas lavanderias também realizam esse serviço dependendo do modelo e material da cortina”, exemplifca.

A limpeza de cortinas dependerá do ma-terial com que é feita a mesma. No caso das cortinas de tecido, se for de poliéster, tecidos sintéticos e viscose, podem ser lava-das normalmente, até mesmo na máquina. Sendo tecido de fbra natural, como linho, seda e algodão devem ser lavadas a seco em lavanderia profssional, pois encolhem quando lavadas com água, indica a arqui-teta Janete Chaoui, que discute a questão da manutenção desde o momento de aquisição dos produtos nas lojas. “Assim, o cliente fca sabendo se o produto será prático e funcional no dia a dia. Também indico contatos de empresas que prestam os serviços que o próprio cliente não tem condições de fazer”, conta.

Se a cortina for de persiana, a arquiteta Dolores Landeiro destaca que o ideal é sempre realizar manutenção de seis em seis meses. “Se houver alguma difculdade no acionamento ou dano na peça, chame de imediato a empresa especializada. De modo geral, a própria empresa que efetuou a venda indica a pessoa para manutenção”. Se as persianas forem de madeira, assim como os outros modelos, também devem passar por manutenção, mas há particu-laridades. “Temos que nos lembrar de cuidados com o acionamento. Colocar as palhetas no sentido horizontal para abrir e fechar e sempre limpá-las com fanela úmida e pano seco”, explica. Uma dica importante é recolher as persianas quando a janela estiver aberta.

Para higienização e impermeabilização de

estofados existem diversas empresas espe-cializadas na cidade. “O serviço é feito no próprio local. A empresa faz uma visita, identifca o que deve ser feito e fornece orçamento e condições de trabalho”, orien-ta Márcia Meccia. Quando não há mais possibilidade de reparo com a limpeza, a dica é chamar um estofador para reformar ou executar uma capa para o estofado, na avaliação de Dolores Landeiro. No caso da impermeabilização, é reco-mendado não se aventurar a fazê-la sem a orientação de empresas especializadas. O couro sintético e as sedas, por exemplo, não podem ser impermeabilizados. “No dia a dia deve-se limpar com uma fanela úmida e depois com outra seca. Para retirar

sujeira acumulada é necessário um produto especifco para limpar couro, que pode ser encontrado nas lojas de sapatarias. Já que se trata de uma pele é importante aplicar um hidratante após a limpeza. Jamais passar álcool ou algum tipo de produto que contenha cloro”, reforça Dolores Landeiro. A lavagem de tapetes é feita da mesma forma que a dos estofados, com aparato da máquina extratora, que lava e seca. “É um serviço mais demorado apenas por conta do tempo de secagem”, ressalta Janete Chaoui.

Outra dica importante na seara das manu-tenções é a limpeza de rodapés de madeira. Boa parte das vezes, o uso de lustra-móveis deixa a tintura da parede amarelada. Para

que isso não aconteça, a arquiteta Márcia Meccia dá a dica de usar fta crepe para isolar a parede, que depois pode ser reti-rada sem danifcar a pintura. “Para uma limpeza simples em rodapés de madeira, utilize fanela na cor branca, úmida. Já no caso de sujeira mais forte, use o saponáceo cremoso com esponja macia e depois re-tire o excesso com fanela úmida”, indica Dolores Landeiro, que ressalta que portas e paredes devem ser limpas com pano úmido e depois com pano seco, sempre com movimentos na mesma direção. A manutenção de materiais como mármo-res, limestones, porcelanatos, cimentícios, castellato e ladrilhos hidráulicos exige um produto específco para cada um, alerta Janete Chaoui. Apesar dos produtos se-

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